domingo, 18 de abril de 2010

MINHA PRINCESA

Eu sou Zaide mãe de Thais consequentemente avó de Lavinia"a minha princesa", desde que chegou em casa percebi ser ela uma criança mais que especial,era linda toda branquinha, parecia um filó de algodão,com o passar do tempo notamos essas diferenças e minha filha começou a procurar explicações para essa diferença. Um dia cheguei em sua casa e a encontrei desesperada por não conseguir marcar as consultas devido as dificuldades de aceitação do plano de saúde que na época era utilizado, foi quando meu instinto de mãe seguido de um amor de avó, sugeri que nos fizessemos essas pesquisas para saber qual seria o processo de lavinia cujo significado nos revela a que se purifica, apos muitas pesquisas descobrimos algumas sindromes que tinham muito a ver com o quadro clinico de lavinia, então buscamos nossos amigos parceiros para nos ajudar e conseguimos atendimento no Hospital Sara na Falcudade Unime aqui da Lauro de Freitas e Lavinia faz hoje fisioterapia na Unime e ja fez varios exames no Sara e estamos aguardando o resultado para então podermos falar de direito e de fato o seu quadro clinico, até então queremos apenas que ela como outras crianças que apos nossos acompanhamentos diarios nas conversas com amigos, no trabalho e vizinhos descobrimos existir, tenham uma acessibilidade de vida melhor,que possa brincar como outras crianças , afinal vejo minha filha engajada nessa melhora com muito amor e dedicação a sua mais nova joia rara chamanda Lavinia

O Começo de tudo!!

Pensamos em fazer este blog para divulgar as dificuldades que uma criança portadora de lesão cerebral passa, desde a investigação do diagnóstico até o processo do tratamento. Aos dois meses de idade percebemos que Lavínia era uma criança além do especial e da dificuldade das informações, achamos que era nossa obrigação buscar e divulgar os caminhos para a sua melhor condição de vida e quem sabe de tantas outras pelo mundo.

Aos dois meses de vida, começamos a perceber que Lavínia não se desenvolvia como as demais crianças. Ela ainda não percebia objetos, nem movimentos bruscos, ela ainda não rolava, os olhos "batiam" constantemente (isto é chamado de Nistagmo)e não sustentava a cabeça. Durante uma visita rotineira à pediatra relatamos as percepções e a mesma começou a suspeitar que ela sofria de Hipotonia e encaminhou para a estimulação precoce e oftalmologista.

Daí iniciou-se a peregrinação de especialistas.